sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Tempo é de Outros Tempos

Não caíram meteoros do céu e não choveram gafanhotos. Confesso que achei que fosse ver algo, ainda que fosse o sopro diferente do vento, ou um tremor repentino vindo da terra, mas não veio. E agora, fazer o quê? Entrar para o grupo dos que vão dizer que sobreviveram ao fim do mundo ou fortalecer ainda mais minha postura? Vou na segunda opção. Meu mundo se acaba em todos os momentos. Assim como meu corpo e minhas idéias, tudo se transforma e nada é como vemos para sempre, até nossos olhos mudam. Faça assim: deixe de lado o alívio de saber que você está bem em seu quarto refrigerado, e aceite que o mundo constantemente se acaba e nasce novamente, para muitos. Vou aproveitar o fato de saber que ainda estou aqui para mostrar solidariedade aqueles que estão por perto, para dar um bom dia sincero a quem quer que seja; para ajudar pessoas, para me ajudar, para crescer de dentro para fora. Quero ser um mundo novo e não alguém que depende de um velho mundo para sobreviver. Hoje estou em Fort Lauderdale, Miami. Embarco amanhã no Grand Princess, ficarei lá até Abril e em seguida, volto para casa para aproveitar as férias. Estou animado e cheio de expectativas em relação a esse barco. Um beijo para os que dividem comigo de pura energia positiva. Um feliz Natal e próspero futuro para todos.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Só Passei Para Dar Um Alô

Dar um alô, que seja “holla”, que seja “hi”, ou apenas oi! Para todos que compartilham comigo a mesma linha. Ligação direta que não cobra interurbano entre homem e telefone; que não cobra extra por inspiração ou por falta da mesma. Nossa ligação não tem horários de pico, é baseada sempre na mesma tarifa: zero para qualquer tipo de cobrança, pois a conexão é natural, originária da espontaneidade da alma, capaz de pulsar até o dedão do pé. Sigo navegando, pulando de porto em porto, e ainda assim tem horas que dá uma vontade de abrir um sorriso enorme ao pensar em todos que me dão ânimo, figuras importantes! São todos parte do que sou; daí confirmo: a conexão é direta. Obrigado e por favor, quando terminarmos de falar, não desligue, pois essa ligação é gratuita. Hoje é dia quinze de Dezembro, estamos no meio do oceano, fazendo nossa travessia de volta à América. Dois mil e doze, sou o instrutor de fitness a bordo. Preparando-me para um novo choque: daqui a três dias, estarei embarcando em um novo barco, novo itinerário, novos ventos... Ansioso! Mas deixa quieto; deixa quieto que a gente vai vendo! Ah sim! Não desliga não hein?!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Na Pressão

Quem a colocou dentro de sua cabeça? Quantos neurônios são necessários para calcular a noção exata do que é senti-la em sua mais fiel forma? Pressionar ou sentir-se pressionado. É como o “enter” do teclado: Aperte aqui (ou não) para começar. Ninguém além do homem para decidir se a quer em sua vida ou não. Se por acaso chegar aquele momento em que sentir que lá está ela novamente, levante uma perna ao nível do peito, abra os braços e os olhos, trazendo a tona a mais perfeita imitação de Karate Kid. Viva para competir contra si mesmo. Olhe em volta com a certeza de que esta é sua melhor fase. O resultado é uma consequência, o aprendizado para sempre uma realidade. A pressão, não existe, a menos que a faça pressionar algo, alguém ou a si mesmo. Por isso sempre tranquilo. Por isso sigo tranquilo. Quatro meses desde que comecei este contrato? Creio que sim. Estou escrevendo do Crown. Estamos no meio do cruzeiro que nos levará da Europa para o Caribe. No dia dezenove de Dezembro serei transferido para outro barco, sigo ainda sem saber qual. Tenho aproveitado meu tempo livre para ler bastante: Brian Tracy, Zig Ziglar, Tad James e para distrair alguns romances. Escrevendo, cantando, viajando nas minhas novas batidas de rap. Correndo, malhando, correndo, malhando (Sim! Minhas maiores ocupações no momento!). Por falar em correr. Lá vou eu de novo!